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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

SÃO LUIZ DO PARAITINGA | Capela das Mercês é reinaugurada

Igreja é um dos imóveis de São Luiz do Paraitinga reformados após enchente de 2010.

Celebrações, músicas e muita alegria marcam a reativação de mais um ponto turístico de São Luiz do Paraitinga, cidade atingida por uma forte enchente em 2010, que destruiu parte dos imóveis históricos do município. Entre os dias 22 e 25 de setembro será reinaugurada a Capela de Nossa Senhora das Mercês, fundada em 1814, que teve grande parte de sua estrutura destruída pela catástrofe. As obras de reedificação foram realizadas pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC – Cidades Históricas) que disponibilizou R$ 1,5 milhão para a reforma.

Com o nome “Festa Jubilar”, o evento conta com uma extensa programação com quermesse e missas. A obra será entregue oficialmente no dia 25 de setembro, às 15h30, pela ministra da Cultura, Ana de Hollanda, e pelo presidente nacional do IPHAN, Luiz Fernando de Almeida.

De acordo com o Instituto, devido ao seu valor religioso e arquitetônico, a capela, primeira igreja de São Luiz do Paraitinga, sofreu intervenções de resgate, seleção e proteção de seus elementos construtivos e decorativos.  A obra mobilizou a população local, que formou uma “brigada de salvamento” dos escombros. Os trabalhos de reconstrução duraram nove meses, sob a supervisão de uma equipe técnica do órgão que foi deslocada para a cidade assim que as águas baixaram para prestar apoio aos moradores e acompanhar as ações de salvamento, escoramento e limpeza de todos os bens e imóveis afetados.

Durante o projeto, o IPHAN procurou manter vivas a memória e as referências materiais da edificação original, por meio da consolidação das paredes de taipa de pilão que não se arruinaram; pela recuperação de todas as peças de madeiramento, estruturas de ferro, elementos decorativos e da cobertura que compunham o conjunto. Sem contar no cuidado especial com a imagem de Nossa Senhora das Mercês, padroeira da casa, feita de terracota, que havia se partido em mais de 90 pedaços.

Finalizado o processo, cada elemento recuperado foi reposto no seu local de origem e reintegrado ao edifício. Os itens que não puderam ser salvos foram refeitos segundo as dimensões e formatos encontrados na documentação gráfica e fotográfica. Na reconstituição das alvenarias adotou-se a utilização de tijolos de barro cozido, considerados sucessores naturais do antigo sistema de taipa de pilão, desde meados do século XIX.

Durante as comemorações da Festa Jubilar, serão celebradas missas, sempre às 19h, com exceção do dia 25, domingo, quando as celebrações ocorrerão às 10h e às 18h. A quermesse acontecerá diariamente a partir das 20h e a procissão apenas no domingo, às 16h. Também no domingo, às 15h será aberta a exposição do Memorial da Reconstrução, na sede do Instituto Elpídio dos Santos.

Fonte: Divulgação

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